segunda-feira, 18 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
4UMinho | Feira de Oferta Educativa e Formativa
Nos próximos dias 7, 8 e 9 de abril realiza-se a 4Uminho - Feira de Oferta Educativa e Formativa no Pavilhão Multiusos em Guimarães. A entrada é livre.
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A escolha é tua!
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Etiquetas:
ALUNOS,
ATIVIDADES,
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL,
PAIS,
PROFESSORES
quinta-feira, 17 de março de 2016
Promoção de um clima escolar positivo...
Como Nasce uma Escola?
Nasce
todos os dias
Com
a envolvência de todos
Com
diversos desenvolvimentos
Aprender
a conhecer
Aprender
a fazer
Aprender
a viver juntos
Aprender
a ser
A indisciplina é um fenómeno complexo que se manifesta de diversos modos e graus de intensidade, com origem em múltiplos fatores de ordem social, familiar, pessoal e escolar, que contribui para o aumento dos índices de mal-estar e stress sentido pelos diferentes intervenientes educativos e alunos. Neste sentido, a intervenção na indisciplina coloca um desafio acrescido à escola e impõe uma ação coletiva da escola e da comunidade.

Na sequência da oficina de formação “Indisciplina (s) na escola: para uma prática integrada e sustentada de intervenção”, que está a ser desenvolvida, no presente ano letivo, com professores do agrupamento, têm sido refletidas algumas ideias relevantes que contribuem para a construção de práticas integradas e sustentadas que visam a criação de um ambiente escolar positivo, seguro, previsível e consistente.
As intervenções eficazes neste domínio assentam num conjunto de princípios orientadores:
- Adoção de múltiplos níveis de intervenção (universal, dirigida e intensiva), que incluam a escola, sala de aula, recreio, corredores e outros espaços da escola, tendo em consideração um continuum de apoio aos diferentes alunos.
- Adoção de modelos mais proativos assentes em estratégias precoces, contextualizadas e preventivas. As respostas mais tradicionais centradas no castigo e na tolerância zero são insuficientes para reduzir os problemas comportamentais. Verifica-se que as respostas reativas aos problemas disciplinares contribuem para a redução imediata e a curto prazo dos problemas de comportamento. Contudo, a sua aplicação isolada é ineficaz na consolidação de um clima de escola positivo que previna o desenvolvimento e a ocorrência de comportamentos desajustados.
- Visão e expetativas comuns aos diferentes intervenientes educativos.
- Estabelecimento de medidas de atuação comuns.
- Envolvimento de toda a comunidade educativa (professores, alunos, pessoal não docente e encarregados de educação) na prevenção e na intervenção, numa lógica de trabalho colaborativo.
- Liderança efetiva.
- Relação estreita entre sucesso académico, saúde mental e disciplina. A promoção do sucesso e da aprendizagem como determinantes do envolvimento e disciplina dos alunos. As ações desenvolvidas no sentido da melhoria dos resultados escolares constituem estratégias eficazes de prevenção.
- Ensino e reforço de comportamentos sociais positivos, tendo por base a modelagem de comportamentos ajustados.
- Reconhecimento regular e sistemático dos comportamentos positivos.
- Adoção de consequências consistentes para os problemas de comportamento.
- Definição de um continuum de respostas específicas para problemas de comportamento (ligeiros a muito graves).
- Criação de oportunidades e diferentes espaços de recreio, garantindo supervisão dos mesmos e estimulando ações e projetos de apoio e ajuda interpares e de solidariedade.
- Diagnóstico, registo e monitorização de apoio à tomada de decisão.

Com efeito, a intervenção na indisciplina implica uma visão holística e sistémica, mas também sustentada. Como afirmam Costa e Vale (1998), falar de indisciplina e violência implica falar das "variáveis da ecologia da escola, das dinâmicas relacionais e de funcionamento organizacional, bem como da globalidade dos interlocutores para além dos pares". É inegável o papel de toda a comunidade escolar na resolução dos problemas de indisciplina, exigindo uma reflexão e envolvência de todos os intervenientes educativos.
domingo, 6 de março de 2016
Criar hábitos de estudo...
Artigo de opinião de Mário Cordeiro
Publicado no jornal i no dia 26 de janeiro de 2016
As crianças devem ser autónomas no seu quotidiano, designadamente no estudar. Todavia, ensinar, apoiar e estar disponível não é “fazer a papinha” mas sim ajudar os filhos, precisamente, a adquirirem essa autonomia.
Estudar é muitas vezes visto como um frete porque a questão é mal apresentada – não se estuda para passar nos exames, mas sim para conseguir um dos maiores objetivos do ser humano: o aperfeiçoamento, que dá gozo, prazer, é estimulante, criativo e torna-nos mais livre, porque nos permite mais soluções e opções. Se estudar for assim visto, as crianças estudarão com gosto, pese algumas matérias serem mais interessantes do que outras, ou a criança ter mais apetência para umas ou outras.
Um outro desafio que se apresenta aos pais é explicar aos filhos que estudar não é uma “seca”. Mas… será possível tornar o estudo divertido?
É. É possível, desde que se ensine (e se aprenda), desde muito cedo, a ser organizado e metódico, e que uma pessoa será tanto melhor estudante, no sentido lato do termo, e como ser humano, se for completa, eclética e pluripotencial. A tarefa começa, pois, no infantário! Se o estudo for visto como um desafio, como um jogo em que se pretende saber mais, para constatar que menos se sabe e que mais há para aprender, então as crianças gostarão de estudar, mesmo que estejamos perante um paradoxo. É verdade que é um paradoxo, mas um paradoxo gostoso, porque substitui o «só sei que nada sei», num «vou sabendo mais, mas sabendo que há muito mais para saber do que eu pensava». Pelo contrário, se o estudo for visto como um trabalho forçado que visa apenas os quadros de honra ou “ter 5 por ter 5”, então ninguém estudará com interesse.
Os pais devem, assim, ensinar os filhos a ser metódicos e organizados, rigorosos e exigentes consigo próprios, mas a darem o melhor de si e não a compararem-se com os outros ou a serem bons para eles, pais, poderem dizer que têm um filho no quadro de excelência ou de honra, ou seja lá o que for. O bom planeamento está em ver qual a matéria, dividi-la, racioná-la, estabelecer objetivos e ver qual a melhor estratégia para os atingir. É bom todos os dias ler a matéria que foi dada (20 minutos serão o suficiente), não como forma de estudo mas para “puxar” a matéria que foi dada de manhã novamente para o consciente, ir tendo uma ideia, passo a passo, do que se vai dando, e na altura dos testes será muito menor o esforço e mais fácil o estudo, sem ter de prescindir de tudo o resto.
Alguns alunos podem precisar de espaços de calma e vocacionados para estudar, quando os pais e a escola não lhes ensinaram a metodologia do ensino/aprendizagem. Todavia, creio que explicações, no sentido de “mais do mesmo”, é pura perda de tempo e de dinheiro, entedia as crianças, enfurece os pais e desilude os explicadores. Uma criança, desde pequena, deve adquirir autonomia no estudo, o que não quer dizer que os pais não estejam sempre lá para apoio final, revisões, perguntas avulsas, ensinar pequenos truques, averiguar fragilidades, desdramatizar stresses… mas o estudo deve ser pessoal, com boas condições, sem televisão, playstations ou o que seja a interferir e a distrair. Será que os próprios pais sabem ter momentos de calma, rigor e objetividade assim?
(...) autonomia não é deixar desamparados, é deixar errar para corrigir, é apoiar, é estar disponível e presente, é fazer “sabatinas” e perguntas, sem stresse. Somos pais. Sem sermos “galinhas” temos de estar ao lado das nossas crias. Só assim poderão crescer, ter gosto pelo aperfeiçoamento e pelo saber. Autonomia anda a par e responsabilidade. Direitos andam a par de deveres…
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Para refletir...
O RAPAZ QUE SE PORTAVA MAL MUITO BEM
Era uma vez um rapaz que se portava mal muito bem, chamava-se Zé. Era até muito bom a portar-se mal. Havia colegas que eram muito bons em Português, Inglês, Educação Física ou Matemática, alguns eram mesmo bons a tudo, o Zé só era bom a portar-se mal. Mas nisso, repito, era mesmo bom, o melhor da escola.
O Zé conseguia ter sempre a nota máxima a mau comportamento, não que ele fosse mau, só se portava mal muito bem.
Os professores não gostavam assim muito do Zé mas os colegas, a maioria dos colegas gostava do Zé e pareciam gostar mais quando ele se portava pior. Achavam que o Zé fazia coisas mesmo difíceis, é que um tipo portar-se mal muito bem não é fácil e estavam sempre à espera que o Zé fizesse algo de novo que os divertisse, à custa dos professores é claro.
Sempre que o Zé fazia das suas ou era castigado, os colegas chegavam-se mais perto e faziam-no sentir popular e cada vez mais convencido de que os colegas gostavam dele.
E como o Zé precisava que gostassem dele. Tanto, tanto, que até se portava mal que era coisa de que ele nem gostava assim muito.
Retirado do blog atentainquietude.blogspot.pt
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Porque hoje é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência...
Entrevista a David Rodrigues
Professor universitário e presidente da Pró-inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Professor universitário e presidente da Pró-inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
É um forte defensor da educação inclusiva. “Os estudos internacionais dizem que os bons sistemas de educação têm ao mesmo tempo excelência e equidade”, lembra David Rodrigues, presidente da Associação de Docentes de educação especial – Pró-Inclusão. Mas há entraves difíceis de superar, reconhece: “Muitas vezes desenvolvemos processos de inclusão que têm um grande voluntarismo, mas uma baixa sustentabilidade.”
E: Num artigo de opinião publicado num site de um jornal diário, lança uma questão à qual gostaria que respondesse: “A educação tem que ser mesmo inclusiva”?
DR: Pode haver uma educação que não o seja, mas a boa educação é inclusiva. Precisamos de criar nas escolas ambientes que sejam ecologicamente válidos, ou seja, em tudo semelhantes aos ambientes sociais em que a criança vai viver. Se eu criar nas escolas ilhas em que afaste delas os "maus" alunos, esse ambiente não vai ser ecologicamente válido. A inclusão é também uma oportunidade para todos os alunos poderem aprender uns com os outros. Não temos a ideia de que os bons alunos perdem tempo com os maus alunos. Mas que é possível criar ambientes nas escolas em que todos os alunos possam aprender com todos.
E: É contra as turmas de excelência, ou seja, que se possam separar os bons, dos médios ou dos maus alunos?
DR: Em relação à personalização do ensino, a investigação diz-nos que para individualizar o ensino tem de se proporcionar aos alunos vários enquadramentos. Não posso educar sempre o aluno na turma onde foi sorteado para participar. Não posso educá-lo só numa turma de excelência ou de maus alunos. Não o posso educar sempre sozinho ou em grupo. Isto é, a própria personalização do ensino tem a ver com esta diversidade de ambientes que nós criamos. Por isso, se for uma situação exclusiva eu sou absolutamente contra as turmas de excelência. Mas pode haver um agrupamento de alunos, por onde eles passem episodicamente para resolver uma questão de currículo.
E: Que políticas mais ameaçam a ideia de escola inclusiva?
DR: O que mais ameaça a escola inclusiva é o mito de que o ensino é melhor com turmas homogéneas. Recusa-se a inclusão porque aumenta a heterogeneidade dos alunos. Outro grande obstáculo é a ideia de que os alunos com dificuldades são um atraso de vida na escola, porque vão criar problemas, desmotivar e desfocar os outros da aprendizagem, etc. Não nego que isso se possa passar, mas é preciso tomar medidas para que não aconteça. Por exemplo, aumentando e melhorando os recursos da escola. A junção de alunos com e sem dificuldades não é em si própria boa, torna-se boa quando o professor é capaz de utilizar um conjunto de estratégias e de formas de organização de escola em que isso é viável. No entanto, a organização tradicional de escola pede turmas homogéneas e de excelência. Para desenvolver uma perspetiva inclusiva há que mudar a forma de interação, o modo como desenvolvo o currículo, as estratégias usadas. Só alterando tudo isso é que a diferença começa a ser interessante, no sistema tradicional é apenas mais um problema.
E: Está a haver algum abuso no sentido de direcionar os alunos para os currículos alternativos?
DR: Sem dúvida. Os currículos alternativos começaram por ser uma experiência pedagógica e acabaram por se alastrar imenso nas nossas escolas. Uma maneira de responder à diferença é criar currículos alternativos e vias paralelas para os alunos. Isto é, encontro vários grupos de alunos e conforme as suas capacidades faço um currículo especial, eventualmente turmas especiais, eventualmente escolas especiais para esses alunos. Outra maneira é manter uma via unificada para todos os alunos e aumentar os recursos. Se cortamos os recursos, a via que nos resta são os currículos alternativos. Portanto, não é de estranhar que eles estejam a crescer e que exista até uma certa recetividade.
E: O espetro das necessidades educativas especiais (NEE) é muito vasto, engloba as dificuldades de aprendizagem (cuja prevalência no sistema educativo rondará os 48%); problemas de comunicação (22%); deficiência mental (14%); problemas de comportamento (10%) e 6% dizem respeito às multideficiências, visual, auditiva, autismo, sobredotação… Englobar tudo no mesmo conceito não compromete a especificidade das respostas a dar a cada uma delas?
DR: Se compromete não devia. Quando falamos na perspetiva da educação inclusiva não quero subalternizar a importância de uma resposta adequada para todos os alunos. Sendo presidente de uma associação de professores, apelo muito aos meus colegas para se porem no papel dos pais e pensar: “Se eu tivesse um filho com essas condições, qual era a situação que eu reivindicaria para ele?” É essa situação que temos de tomar como referência. Sem dúvida que há um espetro muito grande de dificuldades. Mas é preciso ter um critério de exigência em relação à certeza de que a educação que proporcionamos a cada uma das crianças vai no sentido de atingir o seu nível máximo de proficiência.
É preciso ter essa premissa até por uma questão muito simples: as escolas regulares têm de se tornar concorrenciais em relação às escolas especiais. Que é dizer não posso procurar convencer famílias a colocarem filhos numa escola regular se ela oferecer um conjunto de serviços que é incomensuravelmente inferior à de uma escola especial. Por isso, as escolas têm de providenciar estes serviços, mas sobretudo, a conceção de educação não pode ser pior por causa da diversidade, pelo contrário, tem de ser melhor.
Retirado de www.educare.pt
Vídeo musical integrado no DVD "O Pequeno Trevo". Iniciativa de solidariedade com o objectivo de apoiar a APPC - Leiria. Produção: Canal 6 - Pluricanal | edição: Jorge De Silva | participação especial: João Portugal | realização: Paulo César Fajardo & Rui Albuquerque Dias (2005).
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