quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Porque hoje é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência...

Entrevista a David Rodrigues
Professor universitário e presidente da Pró-inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial



É um forte defensor da educação inclusiva. “Os estudos internacionais dizem que os bons sistemas de educação têm ao mesmo tempo excelência e equidade”, lembra David Rodrigues, presidente da Associação de Docentes de educação especial – Pró-Inclusão. Mas há entraves difíceis de superar, reconhece: “Muitas vezes desenvolvemos processos de inclusão que têm um grande voluntarismo, mas uma baixa sustentabilidade.”



E: Num artigo de opinião publicado num site de um jornal diário, lança uma questão à qual gostaria que respondesse: “A educação tem que ser mesmo inclusiva”?

DR: Pode haver uma educação que não o seja, mas a boa educação é inclusiva. Precisamos de criar nas escolas ambientes que sejam ecologicamente válidos, ou seja, em tudo semelhantes aos ambientes sociais em que a criança vai viver. Se eu criar nas escolas ilhas em que afaste delas os "maus" alunos, esse ambiente não vai ser ecologicamente válido. A inclusão é também uma oportunidade para todos os alunos poderem aprender uns com os outros. Não temos a ideia de que os bons alunos perdem tempo com os maus alunos. Mas que é possível criar ambientes nas escolas em que todos os alunos possam aprender com todos. 

E: É contra as turmas de excelência, ou seja, que se possam separar os bons, dos médios ou dos maus alunos?
DR: Em relação à personalização do ensino, a investigação diz-nos que para individualizar o ensino tem de se proporcionar aos alunos vários enquadramentos. Não posso educar sempre o aluno na turma onde foi sorteado para participar. Não posso educá-lo só numa turma de excelência ou de maus alunos. Não o posso educar sempre sozinho ou em grupo. Isto é, a própria personalização do ensino tem a ver com esta diversidade de ambientes que nós criamos. Por isso, se for uma situação exclusiva eu sou absolutamente contra as turmas de excelência. Mas pode haver um agrupamento de alunos, por onde eles passem episodicamente para resolver uma questão de currículo. 

E: Que políticas mais ameaçam a ideia de escola inclusiva?
DR: O que mais ameaça a escola inclusiva é o mito de que o ensino é melhor com turmas homogéneas. Recusa-se a inclusão porque aumenta a heterogeneidade dos alunos. Outro grande obstáculo é a ideia de que os alunos com dificuldades são um atraso de vida na escola, porque vão criar problemas, desmotivar e desfocar os outros da aprendizagem, etc. Não nego que isso se possa passar, mas é preciso tomar medidas para que não aconteça. Por exemplo, aumentando e melhorando os recursos da escola. A junção de alunos com e sem dificuldades não é em si própria boa, torna-se boa quando o professor é capaz de utilizar um conjunto de estratégias e de formas de organização de escola em que isso é viável. No entanto, a organização tradicional de escola pede turmas homogéneas e de excelência. Para desenvolver uma perspetiva inclusiva há que mudar a forma de interação, o modo como desenvolvo o currículo, as estratégias usadas. Só alterando tudo isso é que a diferença começa a ser interessante, no sistema tradicional é apenas mais um problema.



E: Está a haver algum abuso no sentido de direcionar os alunos para os currículos alternativos?
DR: Sem dúvida. Os currículos alternativos começaram por ser uma experiência pedagógica e acabaram por se alastrar imenso nas nossas escolas. Uma maneira de responder à diferença é criar currículos alternativos e vias paralelas para os alunos. Isto é, encontro vários grupos de alunos e conforme as suas capacidades faço um currículo especial, eventualmente turmas especiais, eventualmente escolas especiais para esses alunos. Outra maneira é manter uma via unificada para todos os alunos e aumentar os recursos. Se cortamos os recursos, a via que nos resta são os currículos alternativos. Portanto, não é de estranhar que eles estejam a crescer e que exista até uma certa recetividade.

E: O espetro das necessidades educativas especiais (NEE) é muito vasto, engloba as dificuldades de aprendizagem (cuja prevalência no sistema educativo rondará os 48%); problemas de comunicação (22%); deficiência mental (14%); problemas de comportamento (10%) e 6% dizem respeito às multideficiências, visual, auditiva, autismo, sobredotação… Englobar tudo no mesmo conceito não compromete a especificidade das respostas a dar a cada uma delas?
DR: Se compromete não devia. Quando falamos na perspetiva da educação inclusiva não quero subalternizar a importância de uma resposta adequada para todos os alunos. Sendo presidente de uma associação de professores, apelo muito aos meus colegas para se porem no papel dos pais e pensar: “Se eu tivesse um filho com essas condições, qual era a situação que eu reivindicaria para ele?” É essa situação que temos de tomar como referência. Sem dúvida que há um espetro muito grande de dificuldades. Mas é preciso ter um critério de exigência em relação à certeza de que a educação que proporcionamos a cada uma das crianças vai no sentido de atingir o seu nível máximo de proficiência. 
É preciso ter essa premissa até por uma questão muito simples: as escolas regulares têm de se tornar concorrenciais em relação às escolas especiais. Que é dizer não posso procurar convencer famílias a colocarem filhos numa escola regular se ela oferecer um conjunto de serviços que é incomensuravelmente inferior à de uma escola especial. Por isso, as escolas têm de providenciar estes serviços, mas sobretudo, a conceção de educação não pode ser pior por causa da diversidade, pelo contrário, tem de ser melhor. 

Retirado de www.educare.pt



Vídeo musical integrado no DVD "O Pequeno Trevo". Iniciativa de solidariedade com o objectivo de apoiar a APPC - Leiria. Produção: Canal 6 - Pluricanal | edição: Jorge De Silva | participação especial: João Portugal | realização: Paulo César Fajardo & Rui Albuquerque Dias (2005).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Amigos SIM... Violência NÃO

Os alunos da escola EB1 Ronfe participaram na ação de sensibilização  “Amigos Sim.. Violência Não” dedicada à violência em contexto escolar. 



Os alunos escutaram uma história com três personagens: 


Através dos comportamentos violentos do Zé Repelente, os alunos identificaram diferentes formas de violência e as respetivas consequências. Com o João Conquistador, aprenderam comportamentos positivos alternativos. Refletiram, ainda, sobre o que devem fazer caso sejam vítimas ou observem situações de violência.

Foi dinamizada uma atividade - 'saco da amizade' -, para os alunos realizarem um gesto de amizade e de generosidade com um colega ao longo do ano letivo.
Nesta ação foi ainda apresentada a 'caixa dos bilhetes', que ficou disponível na escola, para que os  alunos possam colocar mensagens com pedidos de ajuda, sempre que sejam vítimas ou observem comportamentos de violência.
 No final, os alunos foram convidados a dar um abraço coletivo.



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Porque hoje é o Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e Abuso Sexual!

O Conselho da Europa criou uma regra "Aqui ninguém toca", que pode ser útil para pais e educadores falarem sobre o abuso sexual de crianças, explorando com eles as partes do corpo que não devem ser tocadas e como reagir quando isso acontecer e onde e como podem procurar ajuda.

A regra é simples e baseia-se na ideia de não deixar tocar nas partes do corpo que estão normalmente cobertas pela roupa interior, bem como não o fazer com os outros. Assenta em 5 princípios:
   1. O teu corpo é só teu.
   2. Há contacto físico bom e contacto físico mau.
   3. Há segredos bons e segredos maus.
   4. Existem adultos que podem ajudar e que são responsáveis (círculo de confiança). São estes a quem a criança deve contar.
   5. Há agressores conhecidos e agressores desconhecidos.




Todas as informações sobre como ensinar a regra "Aqui ninguém toca" bem como os materiais da campanha  (vídeo, cartazes, posters, panfletos) podem ser consultados e descarregados aqui. Está também disponível um livro com a história do Kiko e a mão para ensinar as regras aos mais pequenos.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O SPO está de regresso!

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) do agrupamento desenvolve a sua atividade no âmbito de um projeto de combate ao insucesso e abandono escolar, cujos objetivos principais se prendem com a promoção do desenvolvimento integral do aluno em contexto escolar e o sucesso educativo, pressupondo uma atuação integrada e em estreita articulação com a comunidade educativa, corpo docente e não docente, pais e encarregados de educação e outros agentes educativos do meio envolvente. Este projeto integra um conjunto de ações de natureza preventiva/desenvolvimental e remediativa, envolvendo direta ou indiretamente todos os elementos que são parte integrante da comunidade educativa – alunos, professores, pais/encarregados de educação e pessoal não docente.


Este espaço será um meio privilegiado de partilha de informação e divulgação de iniciativas do SPO. Mantenham-se atentos.


Desejo a todos um ano letivo recheado de sucesso, de desafios e de oportunidades de crescimento.


terça-feira, 9 de junho de 2015

TRANSIÇÃO ESCOLAR... novos desafios


A transição para um novo ciclo ou o início da idade escolar é uma etapa determinante no crescimento das crianças. A transição é o palco de grandes anseios, expetativas e preocupações. 

As mudanças, as novidades, as exigências e os desafios associados a esta transição obrigam a uma adaptação por parte dos alunos e dos pais, bem como ao desenvolvimento de competências cognitivas, sociais e pessoais. 

Para apoiar os pais nesta fase de transição e refletir sobre estratégias que podem utilizar para preparar os seus filhos sem os assustar, foram dinamizadas na escola sessões com os pais/encarregados de educação das crianças que vão transitar para os 1.º e 5.º anos de escolaridade.

A mudança deve ser encarada como um desafio e uma oportunidade de crescimento e de aprendizagem de novas competências.




SINAIS a que deve estar atento pois podem ser denunciadores de dificuldades mais graves de adaptação:

- alterações de comportamentos, queixas físicas sem justificação médica, recusa em ir para a escola, choro frequente, diminuição do apetite, medos antes inexistentes, voltar a urinar na cama, insónias e pesadelos.



APOIAR A TRANSIÇÃO...

Não está sozinho nesta nova fase de tantos desafios…

  • Converse com o professor sobre as suas dúvidas e receios. 
  • Troque impressões com outros pais. 
  • Conserve as rotinas (horário para refeições, para dormir, para acordar) e evite grandes mudanças nesta fase (ex. mudar de casa, de quarto,…). 
  • Crie e alimente expetativas positivas em relação à escola e à transição (ex.: “Vais ter um monte de amigos novos. Quando os conheceres melhor, até podemos convidar um ou outro para virem até cá num sábado”). 
  • Esclareça todas as questões do seu filho relativamente à nova escola ou aos desafios do novo ciclo, não crie demasiadas expetativas ou forneça informações das quais não tem a certeza. 
  • A despedida deve ser feita num tom calmo, com um afeto e um “- Até Logo!”, nunca deixe de se despedir, mesmo que de forma descontraída e prática. 
  

ACOMPANHAR OS FILHOS NA ESCOLA…

Os pais dos alunos que procuram informação sobre o aproveitamento, comportamento dos seus filhos são, geralmente, pais de alunos com menos problemas.

O acompanhamento por parte dos pais, com visitas regulares à escola é uma estratégia importante para apoiar o seu filho e potenciar o seu sucesso escolar




ACOMPANHAR O SEU FILHO EM CASA…

  • Estimule e incentive o interesse pelo estudo. 
  • Faça perguntas ao seu filho sobre a escola. 
  • Veja com ele, regularmente, os cadernos, os manuais, os testes e a caderneta escolar. 
  • Elogie e recompense o seu filho quando tiver bons resultados (ex.: mostrar satisfação e agrado, deixar ir no fim de semana ao cinema, andar de bicicleta, etc.) ou, mesmo que os resultados não sejam os desejáveis, quando este apresentar melhorias (ex: subir de um “Não Satisfaz” para um “Satisfaz”: “Fiquei muito contente por te teres esforçado para este teste; continua assim...”). Valorize as qualidades do seu filho, faça-o crescer confiando em si próprio. 
  • Evite fazer comparações entre os seus filhos e outras crianças. Cada um tem o seu ritmo de aprendizagem. Importa é que aprenda bem e com qualidade. 
  • Aproveite todos os momentos (ex., quando o seu filho está a ajudá-lo nas tarefas domésticas, …) para conversar com ele, partilhar com ele o seu dia a dia, ouvir e questioná-lo acerca dos acontecimentos na escola, os amigos, os tempos livres…. A hora do jantar é uma hora excelente para falar sobre as coisas importantes do seu dia.

A adaptação escolar não é apenas para as crianças... 

... é também para os pais!



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Violência no Namoro




 "Quando o assunto é violência no namoro o objectivo é estabelecer os limites entre o que é amor e o que é violência. Embora pareça simples, nem sempre as pessoas têm noção desses limites e muitos vivem relações violentas convencidos de que é tudo normal, de que é amor.
Um estudo realizado no âmbito do projecto Artways – Políticas Educativas e de Formação contra a Violência e Delinquência Juvenil comprovou isso mesmo concluindo que 27% dos jovens inquiridos consideram normal a violência psicológica e, pelo menos, 7% já foi vítima de agressão física. A violência psicológica é, por vezes, a que passa mais despercebida, mas que pode acontecer de várias formas que podem até ser muito simples. Actos como pegar no telemóvel do companheiro sem autorização ou proibir o uso de determinadas peças de roupa são considerados normais numa relação. “Parecem inócuos, mas a ideia de controlo, de que o meu namorado é minha posse, já são sinais de violência”, avisa Maria José Magalhães, presidenta da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

O estudo apoiado pelo Programa Cidadania Activa da Fundação Calouste Gulbenkian apresentou esta terça-feira os primeiros resultados. Depois de questionar 456 jovens de 32 escolas do distrito do Porto, entre os 11 e os 18 anos, os resultados não foram animadores. Para além de avaliar se os jovens já experimentaram situações de violência no namoro, analisou também a sua perspectiva sobre o assunto: o que achavam de determinadas atitudes dentro de uma relação, o que era considerado violência e o que era considerado normal.
A violência psicológica não é a única a ser considerada normal. O estudo mostra que 63 dos 456 jovens inquiridos acham natural a violência física desde que não deixe marcas. Mas, a quantidade de rapazes a achar que a violência física é natural e legitimada é quase o dobro da quantidade de raparigas. Para Maria José Magalhães, o problema está na cultura do “amor cego”, “de que o amor significa posse, de que a paixão é irracional e de que as pessoas podem fazer o que quiserem com o outro.” “Para nós, esta cultura está na base do femicídio, da violência doméstica, da falta de respeito pelos direitos humanos em geral”, refere, alertando para os resultados do inquérito sobre a reacção dos jovens depois da agressão: pelo menos 12% diz que acabou por perdoar o/a agressor/a e pelo menos 8% diz não ter dado importância ao sucedido, apenas 4% optou por pedir ajuda.
Entre as respostas, destaca-se ainda o facto de 31% dos rapazes contra 10% das raparigas considerar legítimo pressionar para ter relações sexuais. Aliás, 2% dos jovens considera já ter sido vítima deste comportamento. Com os dados obtidos no estudo, a presidente da UMAR conclui que o trabalho que tem sido desenvolvido nesta área "ainda não é suficiente, precisamos de mais”.
O projecto Artways tenta dar um passo em frente na necessidade de consciencialização para a violência no namoro. Durante o ano lectivo 2014/2015 realizaram 15 sessões com os alunos das 32 escolas inquiridas com o objectivo de utilizar a arte para alertar para o assunto. Mais do que remediar, a UMAR pretende prevenir, “temos de intervir logo desde já o junto dos eventuais futuros agressores”. Encontraram, para isso, a resposta na arte. A intervenção junto dos jovens, nas escolas,  tem sido feita com recurso à música, teatro, jogos didáticos, vídeo, entre outras formas de expressão. O “sermão e missa cantada” são formas de ensino que aqui não funcionam, “talvez na escola e no sistema judicial, mas não desta forma com os adolescentes”.
A UMAR apela à necessidade de pedir ajuda, saber o que se deve fazer e a quem, “a sociedade ensina que as pessoas devem ser assertivas, independentes. A verdade é que também é preciso ensinar solidariedade e a necessidade de falar, de pedir ajuda”. Dados da PSP mostram o número de participações de casos de violência no namoro aumentou para o dobro de 2013 para 2014, registando mais de quatro participações por dia em 2014."
Retirado do jornal Público

quarta-feira, 27 de maio de 2015

"No nosso modelo de sociedade as crianças têm demasiado poder", Daniel Sampaio





"Em análise ao comportamento dos jovens nos dias de hoje, o psiquiatra Daniel Sampaio refere que as crianças têm “poder a mais” e que os pais têm que recuperar a sua “autoridade”.
“Uma família não é uma democracia. A família tem que ser conduzida pelos adultos e os jovens têm que perceber que têm que ter respeito pelos pais”, começou por afirmar, considerando que “no nosso modelo de sociedade as crianças têm demasiado poder”.
O mesmo se passa nas escolas, onde “os professores são postos em causa à mínima coisa”.
“As salas de aula são hoje um teatro de indisciplina. Há centenas de aulas que não são dadas por indisciplina e ninguém reflete nisso”, reforça, defendendo que essa autoridade tem de ser conquistada sem “autoritarismo” mas ouvindo também o que pensam os mais novos.
A “educação do carácter”, defende, é a solução."






segunda-feira, 18 de maio de 2015

Verão no Campus 2015

Já pensaste como podes passar umas férias de Verão diferentes e aproveitar para aprenderes em atividades científicas e lúdicas?

O programa Verão no Campus, organizado pela Universidade do Minho, decorre em Julho em Braga e Guimarães e foi desenvolvido com o objetivo de promover a cultura, a ciência e a arte junto dos mais jovens, e de auxiliar os estudantes que pretendem ingressar no Ensino Superior na escolha de uma área de estudo e trabalho.

Abrange diferentes áreas científicas, sendo promovidas atividades de ensino não formal nas áreas de arquitetura, matemática, química, arqueologia, sociologia, direito, educação, engenharia e letras. As atividades são acompanhadas por professores, investigadores e alunos da Universidade - os "padrinhos UMinho". 

Pretende ser, não só um espaço de aprendizagem para jovens alunos, mas também fomentar o espírito de trabalho em equipa, e laços de amizade e confiança mútua, através das diversas atividades pedagógicas, lúdicas e culturais levadas a cabo em ambiente universitário. Os estudantes terão ainda a oportunidade de conhecer as cidades de Braga e Guimarães, de conviver com colegas de diferentes regiões geográficas e de aprenderem enquanto se divertem a experimentar as ações científicas, culturais e desportivas propostas.


Para saberes mais informações, consulta o site: http://www.veraonocampus.uminho.pt/


CARTA ABERTA AOS JOVENS PORTUGUESES

"Se ainda não sabem exactamente qual rota seguir, sugiro o seguinte: Não sigam caminhos fáceis. 
A semana passada quando estava a falar com o meu colega John Goodenough, de 91 anos, nomeado várias vezes para o Prémio Nobel, perguntei-lhe o que é que gostaria que lhe tivessem dito quando tinha 17 anos. Ele respondeu: “You can change things”. Este encontro fez-me pensar também no que eu teria gostado que me dissessem. Deixo aqui estes pensamentos.



A primeira prioridade é conhecerem as opções que têm. Não precisam de se sentir com pressa em definir um caminho muito específico. O que é de facto importante é descobrirem aquilo de que gostam. Se querem ser bons profissionais, têm que sentir prazer naquilo que fazem. Poderá parecer fácil definir este percurso. Contudo, esta escolha não é trivial devido à 1) falta de exposição a muitas áreas do saber, 2) dificuldade em avaliar na prática os detalhes da profissão e 3) desconhecer por completo as novas tendências da sociedade. O mundo de hoje avança a uma velocidade estonteante, pelo que temos que nos habituar à constante mudança.



Acima de tudo, é importante não deixarem de seguir os vossos sonhos. Não subestimem o vosso potencial. Aqueles que conseguiram alcançar grandes objectivos na vida começaram como vocês, a pensar, a sonhar. Explorem as opções que existem e escolham aquelas que abram mais hipóteses no futuro, sem abdicar dos sonhos. Três anos antes de publicar o seu primeiro volume da série Harry Porter, a escritora J.K. Rowling tinha acabado de se divorciar, estava desempregada e quase não conseguia juntar o suficiente para alimentar o seu filho. Dada a sua condição económica e sem computador, ela teve que escrever manualmente cada cópia de 200 páginas enviada às editoras. Antes de ser aceite pela Bloomsbury, o livro foi rejeitado dúzias de vezes. Hoje o livro Harry Porter e a Pedra Filosofal já vendeu 100 milhões de cópias.



Neste percurso, se ainda não sabem exactamente qual rota seguir, sugiro o seguinte: Não sigam caminhos fáceis. Há um prazer tremendo em vencer desafios, ir à procura de grandes ideias. Porém, estes grandes projectos não aparecem de imediato. É preciso talento, evidentemente, mas mais importante é dedicar tempo. Qualidade e excelência, seja ela no trabalho ou num relacionamento humano exige dedicação, concentração e capacidade autocrítica. É a superação das dificuldades que origina autoconfiança. Quando Bill Gates tinha 16 anos levantava-se diariamente às 2 da madrugada para ter acesso ao computador gigante da Universidade de Washington entre as 3 e 6 da manhã para programar. Em 1975, quando fundou a empresa Microsoft com apenas 18 anos, Bill Gates tinha já mais de 3000 horas de experiência em programação. Nunca pensem que o sucesso seja limitado pelos contactos pessoais, pelo acaso, pelo divino. Não se conformem com o mais-ou-menos, não deixem tarefas a meio, arrisquem.


Com o risco surgem novas experiências, as quais acompanham novos desafios. Estes percursos fora da zona de conforto, fazem-nos entender melhor aquilo que somos e aquilo que queremos ser. Fazem-nos modestos, pacientes, flexíveis. Abrem as perspectivas relativamente a outras ideias e transmite-nos a capacidade de aceitar o risco, o que aprofunda a maturidade intelectual e encoraja o pensamento independente.

Afinal de contas, a juventude é curta mas as oportunidades são imensas. Segue a tua bússola. Não desistas. Se não fores tu a fazê-lo por ti, ninguém o fará. E como disse o John Goodenough: “Muda as coisas”."


Artigo de PAULO J. FERREIRA (Professor catedrático, Material Science and Engineering Program, University of Texas at Austin, USA) editado no jornal Público a 1 de maio, título "Carta aberta aos jovens portugueses".

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Porque hoje é o Dia da Família!

 Entrevista a Eduardo Sá.

Queremos Melhores Pais!’, somos assim tão maus... é um mote para uma manif de filhos?
Foi uma provocação (risos). Incomoda-me que os pais se desperdicem tanto. Os pais têm a seu favor variadíssimas coisas: têm um imenso bom senso, regra geral, e têm um sexto sentido, absolutamente notável. Repare, há 40 diferentes tipos de choro, e uma mãe não precisa de aulas de compensação para discernir por que é que o bebé está a chorar. Este sexto sentido é o equipamento base da natureza humana. Além disso, os pais tiveram uma infância. E por mais que a infância dos pais não tenha sido cor-de-rosa, deu-lhes um conjunto de competências. Diz-se muitas vezes que os pais não têm tempo, são maus pais. A ideia deste título provocatório é dar-lhes um safanão e dizer-lhes ‘vejam bem o que são capazes! Percam de vez o medo de errar, porque os bons pais para serem bons pais precisam de fazer uma asneira de 8 em 8 horas’, enquanto não chegarem lá não devem perder a esperança. (risos)

Mas os pais não têm medo de traumatizar os filhos com os seus erros?
Pois têm, mas sabe, a psicanálise trouxe para a opinião pública a noção de traumatismo mas não podemos perder de vista que estávamos a falar nas crianças dos finais do século XIX, crianças exploradas durante a Revolução Industrial, com famílias descuidadas, que viviam todas num quarto, com falta de privacidade aos mais diversos níveis. Eram crianças muitas vezes iniciadas sexualmente de forma absurda, precoce, e muitas vezes por alguém da família, por isso quando se falou de traumatismo a questão punha-se neste contexto.
O que os pais têm de perceber é que não é possível crescer sem dor. Receio que muitos pais tenham crescido de tal forma num mundo de autoritarismo, que de repente dizer ‘não’ a uma criança é quase sinónimo de traumatismo. E é precisamente ao contrário. Às vezes, a função de um técnico de saúde mental é dar uns safanões aos pais e dizer ‘deixem-se de tolices, magoem um bocadinho se tiver de ser’. Se magoarmos as crianças dizendo ‘não’, são dores que nos empurram para a frente. Muitos pais querem tanto proteger os filhos das dores, que fazem pior.

Confundimos mimo com sobreproteção?
Sim, o mimo faz muito bem à saúde e ninguém se estraga com mimo, muito pelo contrário. Já perdi a conta às pessoas que por falta de mimo se estragam pela vida fora, o mimo faz melhor que a vitamina do crescimento. Mas mimar não é dar a comida na boca dos filhos quando têm 6 anos, não é adormecer os filhos todas as noites na cama dos pais, não é levar a mochila até à porta da escola como se fossem mordomos... e não é dizer ‘sim’ a tudo. 

Fala muitas vezes de jardins de infância tendencialmente gratuitos, de necessidade de bons recreios... Entre o país que desejava ter e o país real vai uma grande diferença?
Enorme. É verdade que somos a melhor civilização que existiu para as crianças, damos-lhes os cuidados e a atenção que seguramente os nossos pais, por melhores que tenham sido, não nos deram, e tenho até medo que em algumas circunstâncias sejamos um bocadinho exagerados nos cuidados que temos com elas, como se de repente, em vez dos pais serem a Entidade Reguladora das Crianças, elas parecessem a Entidade Reguladora dos Pais. Mas, ainda assim, acho que falta muito para nós sermos um país amigo das crianças. Há estudos que dizem que um filho pode custar, a um casal de classe média, até 75 euros por dia, tendo em consideração tudo: educação, vestuário, saúde, atividades extracurriculares... Por isso gostava que os governantes e políticos explicassem aos cidadãos como é possível um casal ter vários filhos até aos 6 anos, sendo os jardins de infância em Portugal mais caros que as universidades privadas. Nunca houve uma perspetiva séria de darmos às crianças a devida importância que elas têm. Só começaram a ser importantes quando começaram a ser vistas como conta poupança reforma, quando se fez contas ao sistema que sustenta a segurança social e se viu que, sem elas, entrava em rotura. 

E também não somos um país amigo dos pais!
Não, de todo. Preocupa-me, por exemplo, que não haja um código de direito do trabalho que preveja que as consultas de obstetrícia devam ser tendencialmente obrigatórias para todos os homens que estão a ser pais. Muitas entidades patronais funcionam ainda segundo regras muito próximas da Revolução Industrial. Ainda não perceberam o óbvio, que não é preciso trabalhar muito para se produzir mais, e não fazem aquilo que muitas multinacionais fazem, que é perguntar aos seus novos empregados se têm vida própria, vida familiar, valorizando esses aspetos, porque percebem que essas pessoas que se dividem por mais desafios são pessoas mais competentes. Ou seja, a relação com o trabalho é importante mas a relação amorosa ou com os filhos é muito mais importante e, entretanto, as transformações sociais que são feitas são contra as pessoas... 

A necessidade de brincadeira é outro dos seus cavalos de batalha...
A brincadeira das crianças é um património da Humanidade. Brincar devia ser uma atividade obrigatória para todas as crianças, todos os dias. Muitas crianças neste país têm uma agenda laboral que vai para além do razoável. Faz agora anos que eu lancei com uns amigos o Sindicato das Crianças, uma forma caricatural de chamar a atenção para a importância de lutar pela semana de 40 horas para as crianças. Há crianças que passam 55h por semana na escola, desde que abre até fechar, sem contar com atividades extracurriculares e os trabalhos de casa.  

O ranking das escolas foi publicado recentemente, qual é a sua opinião?
Sou contra, e até para tentar ser provocatório costumo dizer se querem rankings então levem isso às últimas consequências. Devia haver nas escolas, logo à entrada de preferência, o ranking dos alunos faladores, por exemplo (risos). Porque falar é um bem precioso. E já agora peguem naquelas crianças a quem morreu o pai, ou que tiveram um transplante ou passaram pelo divórcio dos pais e ponham-nas no quadro de honra, porque elas merecem. Passaram por grandes dificuldades mas no ano seguinte comeram a relva e fizeram um esforço terrível para ter um nível 3 ou nível 4.
Mas vamos lá ver, eu não tenho nada contra as crianças terem boas notas, isso é muito bom, mas também ter boas notas como filho, porque já vi muitas crianças que têm boas notas mas depois são de uma arrogância com os pais... as pessoas estão a dar importância única e exclusivamente às notas das disciplinas e esquecem-se de tudo o resto.

E estamos a pôr todos os alunos no mesmo saco, os privilegiados e os que nada têm, não será injusto?
Comparar escolas públicas com privadas é batota, comparar escolas de meninos com pedigree com escolas do interior onde não há aquecimento nas salas, em que os professores pagam o material escolar, isto é uma maneira de andarmos a mentir uns aos outros. Atualmente, se uma criança tirar uma negativa é um pecado, então errar também não é aprender? Há tantas condicionantes no dia a dia, um mau professor, a vida familiar que é de tal modo um inferno que não há cabeça para aprender as coisas na escola...

Vemos os nossos filhos como um reflexo do nosso sucesso... ou falhanço?
Mas isso é mau, eu costumo dizer que nós começamos a ser pais ali por volta do terceiro filho, o primeiro é sempre uma criança em perigo, porque se mistura a nossa história de vida, porque se mistura os pais que nós tivemos, muitas das coisas que não gostámos dos nossos pais, misturamos os nossos sonhos no sentido de construir um filho tão perfeito que às vezes são mais os nossos enredos do que a singularidade do nosso filho. No primeiro filho somos todos muito frágeis, ingénuos, e suscetíveis a fazer erros... e precisamos de os fazer para conseguirmos ser pais. Por isso é que os avós fazem um figurão, já fizeram tantas asneiras que agora brilham facilmente. Tudo fica mais fácil quando os pais erram e percebem que podem fazê-lo. Porque quando os pais erram de uma forma quase tímida e querem ser tão perfeitos para os proteger e dar-lhes o sucesso que eles próprios não tiveram, estão, sem se darem conta, a transformá-los num troféu... muito mais do que criar as condições para que as crianças tenham uma vida de acordo com os sonhos delas próprias.

E por isso há tantos pais a ‘estudar’ com os filhos, a fazer os TPC com eles?
Para já sou contra os TPC, eles já estão muito tempo na escola e não vão aprender em casa o que não aprenderam na escola. Se o TPC for ir ao supermercado aprender a fazer trocos, tudo bem, se for 20-30 minutos tudo bem, mais do que isso nunca... E sempre com autonomia, sozinhos, de outra forma estamos a dar a mensagem errada.

A crise económica não nos tornou piores pais? Discutimos mais, perdemos as estribeiras mais facilmente, andamos preocupados stressados...
Sim, claro sim, mas, eu peço desculpa pelo que vou dizer, é quase humor negro, mas acho que há um lado bom na crise, porque vai tirar megalomania onde ela antes existia, a euforia era tão grande, tudo parecia ter um preço. A crise vai criar sofrimento nas famílias, é certo, mas vai ajudar-nos a perceber se temos ou não temos família e a impor a verdade nas relações. E pode trazer a noção às crianças de que viver não é fácil, e não é no sentido trágico do termo, é aprender a resolver problemas.

Qual é o melhor presente de natal que se pode dar a uma criança?
O pai ou a mãe adivinharem os seus sonhos sem que elas precisem de escrever ao pai natal. Aqui entre nós, vale para as crianças como para os pais. As crianças escrevem ao pai natal porque é uma forma de dizer aos pais ‘orientem-se’, e os pais gostam de ver o brilhozinho nos olhos porque gostam de dar os presentes que eles gostariam de ter quando eram pequenos. Mas os crescidos não escrevem ao pai natal mas estão sempre a espera que os outros adivinhem aquilo que querem ter ou sonham.

O que ainda o surpreende?
A maneira comovente como os filhos e os pais estão à espera de se surpreenderem uns aos outros. Pais, que são crianças crescidas, e que às vezes parecem ter uma parede de vidro a impedir os seus bons gestos de pais. Isto é absolutamente comovente, por mais kms que eu tenha disto, continua a surpreender-me todos os dias.


Todas as famílias são únicas e especiais!!!






terça-feira, 5 de maio de 2015

Orientar para o sucesso: programa de competências de estudo e gestão de ansiedade em situações de avaliação

Borboletas no estômago, vontade de correr para a casa de banho, pensamentos negativos: “eu não vou conseguir, eu não vou conseguir”. Tremuras e náuseas e um teste na frente. Resultado: mesmo depois de muito estudo a ansiedade provoca-nos uma “branca”


No presente ano letivo está a ser desenvolvido no agrupamento um projeto designado “Orientar para o sucesso” com os alunos do 4.º ano de escolaridade, sob a responsabilidade do Serviço de Psicologia e Orientação. Este projeto tem como objetivo primordial ajudar os alunos a lidar com a ansiedade experienciada em situações de avaliação, numa abordagem preventiva. Baseia-se no pressuposto de que é importante os alunos assumirem a responsabilidade pessoal no seu processo de aprendizagem e compreendam que a gestão da ansiedade inicia-se muito antes da entrada na sala para realizar uma prova. Para vencer a ansiedade é importante um estudo prévio e atempado de qualidade e exigente.

Nas sessões com os alunos partiu-se de uma narrativa intitulada “O agente secreto do ano” adaptada do livro Testas 007 Ordem para estudar, da autoria de Pedro Rosário. A partir desta narrativa os alunos identificaram e refletiram sobre estratégias para lidar com a ansiedade antes, durante e depois das provas. O treino centrou-se ainda na identificação de pensamentos positivos que poderão ajudar no combate à ansiedade e melhorar o desempenho escolar.

 
 Marcadores de livros utilizados nas atividades com os alunos


Para além das sessões com os alunos, foi desenvolvida uma sessão com os pais (“Orientar para o sucesso: o papel dos pais”), dado o papel que assumem no apoio à construção de um discurso positivo na gestão da ansiedade para promover o sucesso dos seus filhos nas provas.


Este projeto pretende, assim, ser um contributo para a melhoria dos resultados escolares dos alunos, ao procurar promover estratégias de gestão de ansiedade e comportamentos autorregulados.


Os alunos com melhores notas nem sempre são os mais inteligentes mas são provavelmente os mais autodisciplinados, responsáveis, motivados, organizados, crentes em si e no seu controlo sobre os resultados escolares.



Boa sorte a todos…
e pensamentos positivos!

sexta-feira, 24 de abril de 2015



Ansiedade

Os exames são, frequentemente, associados a sensações e sentimentos desagradáveis como o medo e a ansiedade.
A ansiedade nos testes está associada aos pensamentos, sentimentos e reacções emocionais experimentados pelos alunos nesta situação. Os batimentos cardíacos acelerados, as dificuldades em adormecer ou acordar durante a noite, a grande tensão muscular, as mãos suadas, são alguns dos sinais físicos que traduzem níveis elevados de ansiedade. Estas reacções são acompanhadas de pensamentos e sentimentos negativos relativamente a um desempenho nas provas.
 Até certo limite, a ansiedade é estimulante e ajuda a estar alerta para o grande desafio que é a avaliação. Contudo, se és daqueles que sofre por antecipação e que só de ouvir falar de exames começa a tremer, é preciso acalmar! Não podes deixar que a ansiedade te domine e incapacite. Lembra-te que os testes fazem parte da tua vida enquanto aluno e, irão acompanhar-te, também, num futuro profissional. Por isso, é preciso que aprendas a lidar com as situações de stress e que transformes a ansiedade, daí resultante, num sentimento que te mova para o sucesso. Aqui vão algumas sugestões. É possível que nem todas funcionem contigo mas, irão, de certo, fazer-te pensar numa melhor forma de te preparares para os exames.



Antes do Exame



1. Prepara-te com tempo

Não estudes apenas na véspera do exame. O estudo antecipado é a chave para o sucesso. Terás tempo para consolidar conhecimentos e tirar dúvidas, o que irá contribuir para aumentar o teu nível de confiança e de descontracção. Estudar a matéria na véspera só serve para aumentar o cansaço, o nervosismo e reduzir a capacidade de raciocínio para responder às questões.


2. Simula o ambiente do teste

Treina, em casa, a realização do teste, recorrendo a modelos dos anos anteriores ou a questões do livro. Esta técnica só dará resultados se simulares o tempo e não fizeres batota (nada de abrir livros ou cadernos). A familiarização com o ambiente do exame vai permitir uma melhor preparação e produzir um sentimento de maior tranquilidade.







3. Encara os testes com auto-confiança
O medo excessivo e a baixa auto-estima são teus inimigos e é com eles que tens de lutar. Habitua-te a criar expectativas positivas em relação ao teu desempenho. Substitui pensamentos derrotistas do tipo “Não consigo!”, por outros como, “Estudei, por isso vou conseguir!”.



4. Pratica actividade física
Ajuda a consumir a adrenalina que desencadeia a ansiedade e mantém o corpo são e capaz de responder melhor a grandes cargas de stresse.




5. Tem uma alimentação saudável.
Não te atrevas a ir para um exame ou teste, de manhã, sem tomar o pequeno‐almoço. Não esqueças que um carro sem gasolina não anda.

6. Na véspera do exame dá uma revisão geral à matéria e depois descontrai.
Não existe uma técnica de relaxamento que sirva a todos. Por isso, escolhe algo que te faça sentir bem, como por exemplo, ver um filme, passear, estar com os amigos, namorar ou até mesmo tomar um banho de imersão.

7. Falar com amigos e familiares
A ansiedade diminui se falares e puseres cá para fora os teus medos.

7. Procura dormir bem e descansar.
O cansaço aumenta a ansiedade e faz com que o trabalho renda menos, por isso, faz intervalos quando estás a estudar e à noite não dispenses oito horas de sono. O descanso é essencial para que te sintas confortável durante o teste.

8. Não faças revisões no intervalo antes do teste.
Esta é uma prática que leva ao aumento da ansiedade e que vai diminuir a tua capacidade de resposta.

9. Evita, antes do teste, estar na companhia de colegas muito ansiosos.